É isso...
Um dia temos tudo que queremos...
No outro perdemos tudo que conquistamos...
Mais e a Vida?
Continua...
E nela sempre aprendemos algo novo...
Hoje...aprendi que quanto maiores são as incertezas...
Mais longo será o caminho a se percorrer...
Por isso acredito! Que cada passo deve ser pensado antes de ser dado...
É a única certeza de todos os dias é:
Não temos o luxo de nos arrepender do que fazemos...
Porque o ontem...já foi! E o hoje acaba amanhã...
E nesse ciclo lógico e louco...
É isso...
Mais e a Vida?
Continua...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Continuaremos Lutando por uma Terra de Direitos!!
Companheiros e Camaradas,
Muito se tem falado sobre o rumo que a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos no Pará teria a levar, de fato o que temos é a mudança de comando dessa estratégica Secretaria.
No último dia 11/08 a Governadora Ana Júlia, ao telefone agradeceu ao presidente do PCdoB, Neuton Miranda, o trabalho do Partido à frente da SEJUDH. Com a justificativa de ampliar a base de apoio do governo, o Partido Comunista do Brasil acabou por perder o espaço que possuía.
Não vamos entrar no debate sobre quem a assumirá, mas não podemos deixar de registrar o trabalho feito pelos comunistas a frente da SEJUDH. Em 3 anos de gestão, o PCdoB abriu as portas desta para o povo, e o fez representar. Transformou a Secretaria em um instrumento de luta pela sociedade igualitária, trabalho merecedor de elogios, talvez por isso a SEJUDH esteja hoje sendo alvo de disputas e negociações dentre a dita base de apoio ao governo estadual.
O fato é que o povo paraense perde com a saída do partido que tanto acúmulo tem para debater e defender os direitos humanos e a justiça no nosso estado. Ora, estamos acostumados a essa luta, sempre tivemos em nossas fileiras e perdemos diversos militantes que tombaram na luta por um Pará sem injustiças, sem preconceitos, sem crimes pela posse da terra, por um Pará verdadeiramente de direitos, por um Pará de todos e de todas, com respeito aos Direitos Humanos e à Cidadania. O PCdoB de Paulo Fonteles, de João Amazonas, de Expedito Ribeiro de Souza, de João Canuto, de Leila Marcia, de Neuton Miranda, deixa a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos com a certeza de ter travado o belo combate, de ter conseguido mostrar sua política e seu trabalho ao povo paraense.
Pedro Fonteles
Diretor da UAP e militante do PCdoB
Muito se tem falado sobre o rumo que a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos no Pará teria a levar, de fato o que temos é a mudança de comando dessa estratégica Secretaria.
No último dia 11/08 a Governadora Ana Júlia, ao telefone agradeceu ao presidente do PCdoB, Neuton Miranda, o trabalho do Partido à frente da SEJUDH. Com a justificativa de ampliar a base de apoio do governo, o Partido Comunista do Brasil acabou por perder o espaço que possuía.
Não vamos entrar no debate sobre quem a assumirá, mas não podemos deixar de registrar o trabalho feito pelos comunistas a frente da SEJUDH. Em 3 anos de gestão, o PCdoB abriu as portas desta para o povo, e o fez representar. Transformou a Secretaria em um instrumento de luta pela sociedade igualitária, trabalho merecedor de elogios, talvez por isso a SEJUDH esteja hoje sendo alvo de disputas e negociações dentre a dita base de apoio ao governo estadual.
O fato é que o povo paraense perde com a saída do partido que tanto acúmulo tem para debater e defender os direitos humanos e a justiça no nosso estado. Ora, estamos acostumados a essa luta, sempre tivemos em nossas fileiras e perdemos diversos militantes que tombaram na luta por um Pará sem injustiças, sem preconceitos, sem crimes pela posse da terra, por um Pará verdadeiramente de direitos, por um Pará de todos e de todas, com respeito aos Direitos Humanos e à Cidadania. O PCdoB de Paulo Fonteles, de João Amazonas, de Expedito Ribeiro de Souza, de João Canuto, de Leila Marcia, de Neuton Miranda, deixa a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos com a certeza de ter travado o belo combate, de ter conseguido mostrar sua política e seu trabalho ao povo paraense.
Pedro Fonteles
Diretor da UAP e militante do PCdoB
O Movimentos Sociais apoiam a continuidade da atual Gestão da SEJUDH
CARTA SOBRE A POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA SEJUDH - ESTADO DO PARÁ.
A decisão do Governo Estadual de incluir a política de promoção dos direitos humanos entre as prioridades para a atual gestão, foi muito bem vinda para a maioria de organizações de direitos humanos, entidades da sociedade civil e boa parte dos movimentos sociais. Embora estejamos muito distantes do horizonte desejado, existem diversos avanços a serem registrados.
De fato, foi criada uma Secretaria de Direitos Humanos (SEJUDH), que iniciou a partir de uma discussão prévia com vários setores da sociedade, um diagnóstico da realidade do Estado do Pará, feito este consolidado com a realização da 1º Conferência Estadual de Direitos Humanos. Ato contínuo, foi criado e instalado o Conselho Estadual de Direitos Humanos que era uma aspiração histórica de nossas organizações.
Também foi discutido e construída a política estadual de direitos humanos cujas ações estão sendo implementadas em menor ou maior grau, dependendo do poder de mobilização de recursos financeiros e humanos dos vários Órgãos do Estado.
È fato hoje, a possibilidade de discussão das principais questões que envolvem as violações de direitos, e a tentativa de construção de mecanismos que as impeçam. Destacamos entre outras as seguintes:
- O Plano Estadual de Direitos Humanos.
- A Política de Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas
- A Política de Promoção da Igualdade Racial
- A Política de Promoção dos Direitos da Mulher
- A Política de Promoção dos Direitos da Juventude
- A Política dos Direitos das Crianças e Adolescentes
- A Política de Direitos dos Idosos
- A Política de Defesa da Pessoa com Deficiência
- A Política Estadual de Defesa da Livre Orientação Sexual
- Direitos Humanos para as Pessoas com Sofrimento Psíquico e Vítimas do Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas
Reconhecemos a importância da implementação dos Centros “Maria do Pará”, que em parceria com o Governo Federal estabelece uma rede integrada (estadual) de atendimento das mulheres através de uma equipe multidisciplinar; O Programa de Ações Integradas e Referenciais (PAIR), que desenvolve um mapeamento (diagnóstico) da exploração sexual no Pará; O combate a sub-notificação de nascimentos e mortes, denominada “subregistro civil”, a Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE), A elaboração do projeto para implementação do Grupo Móvel Estadual de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, as propostas de combate ao tráfico de mulheres, os Centros de Atendimento às Vítimas de Violência, o PROVITA, o PPACM, a realização de concurso público para a SEJUDH, as ações para educação em direitos humanos, entre outras ações salutares em nosso entendimento.
Sabemos que ainda não se tratam de ações que trazem mudanças estruturais na realidade de violações, pois a conjuntura é muito difícil com um quadro de exclusão social extraordinário resultante da desigualdade social e econômica que à décadas predominam em nosso Estado e País. A concentração de renda e terra, o modelo de exploração extrativista agro-mineral predatório que devasta nossas terras e florestas, os índices de violência urbana e rural, com destaque para a violência e criminalização contra movimentos sociais, que exigem ações do Poder Público que demonstrem o compromisso de nossa sociedade com os direitos humanos e com o estado democrático de direito.
Nesse quadro complexo, resolvemos nos posicionar pela continuidade de políticas que entendemos estarem no rumo correto por parte do poder público, num momento em que se discute a reformulação da gestão do Poder Executivo Estadual. Sempre defendemos que o principal critério deve ser o do povo. A garantia de direitos e de políticas públicas que atendam o seu interesse.
Acabamos de ter publicado o III Plano Nacional de Direitos Humanos e, queremos a sua implementação também no Estado do Pará, pois se trata do resultado de anos de debates, acúmulos, e porque não dizer, de esperança de milhares de pessoas, de organizações e de instituições comprometidas com a justiça social. O Poder Executivo Estadual, através da atual gestão na SEJUDH, as diversas Secretarias, o Poder Judiciário, o Legislativo, as diversas instituições, as entidades da sociedade civil, principalmente as presentes no Conselho Estadual de Direitos Humanos tem esse desafio no horizonte próximo e no distante, pois as violações diuturnas de direitos, muitas praticadas pelo próprio Estado, exigem este nosso compromisso.
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SDDH.
Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade - MMCC.
Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira Campo e da Cidade.
Movimento Nacional de Direitos Humanos- MNDH- Regional Amazônia.
Associação dos Defensores Públicos do Estado do Pará – ADPEP.
Movimento LGBT do Pará.
AGALT – AMAZON.
A decisão do Governo Estadual de incluir a política de promoção dos direitos humanos entre as prioridades para a atual gestão, foi muito bem vinda para a maioria de organizações de direitos humanos, entidades da sociedade civil e boa parte dos movimentos sociais. Embora estejamos muito distantes do horizonte desejado, existem diversos avanços a serem registrados.
De fato, foi criada uma Secretaria de Direitos Humanos (SEJUDH), que iniciou a partir de uma discussão prévia com vários setores da sociedade, um diagnóstico da realidade do Estado do Pará, feito este consolidado com a realização da 1º Conferência Estadual de Direitos Humanos. Ato contínuo, foi criado e instalado o Conselho Estadual de Direitos Humanos que era uma aspiração histórica de nossas organizações.
Também foi discutido e construída a política estadual de direitos humanos cujas ações estão sendo implementadas em menor ou maior grau, dependendo do poder de mobilização de recursos financeiros e humanos dos vários Órgãos do Estado.
È fato hoje, a possibilidade de discussão das principais questões que envolvem as violações de direitos, e a tentativa de construção de mecanismos que as impeçam. Destacamos entre outras as seguintes:
- O Plano Estadual de Direitos Humanos.
- A Política de Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas
- A Política de Promoção da Igualdade Racial
- A Política de Promoção dos Direitos da Mulher
- A Política de Promoção dos Direitos da Juventude
- A Política dos Direitos das Crianças e Adolescentes
- A Política de Direitos dos Idosos
- A Política de Defesa da Pessoa com Deficiência
- A Política Estadual de Defesa da Livre Orientação Sexual
- Direitos Humanos para as Pessoas com Sofrimento Psíquico e Vítimas do Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas
Reconhecemos a importância da implementação dos Centros “Maria do Pará”, que em parceria com o Governo Federal estabelece uma rede integrada (estadual) de atendimento das mulheres através de uma equipe multidisciplinar; O Programa de Ações Integradas e Referenciais (PAIR), que desenvolve um mapeamento (diagnóstico) da exploração sexual no Pará; O combate a sub-notificação de nascimentos e mortes, denominada “subregistro civil”, a Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE), A elaboração do projeto para implementação do Grupo Móvel Estadual de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, as propostas de combate ao tráfico de mulheres, os Centros de Atendimento às Vítimas de Violência, o PROVITA, o PPACM, a realização de concurso público para a SEJUDH, as ações para educação em direitos humanos, entre outras ações salutares em nosso entendimento.
Sabemos que ainda não se tratam de ações que trazem mudanças estruturais na realidade de violações, pois a conjuntura é muito difícil com um quadro de exclusão social extraordinário resultante da desigualdade social e econômica que à décadas predominam em nosso Estado e País. A concentração de renda e terra, o modelo de exploração extrativista agro-mineral predatório que devasta nossas terras e florestas, os índices de violência urbana e rural, com destaque para a violência e criminalização contra movimentos sociais, que exigem ações do Poder Público que demonstrem o compromisso de nossa sociedade com os direitos humanos e com o estado democrático de direito.
Nesse quadro complexo, resolvemos nos posicionar pela continuidade de políticas que entendemos estarem no rumo correto por parte do poder público, num momento em que se discute a reformulação da gestão do Poder Executivo Estadual. Sempre defendemos que o principal critério deve ser o do povo. A garantia de direitos e de políticas públicas que atendam o seu interesse.
Acabamos de ter publicado o III Plano Nacional de Direitos Humanos e, queremos a sua implementação também no Estado do Pará, pois se trata do resultado de anos de debates, acúmulos, e porque não dizer, de esperança de milhares de pessoas, de organizações e de instituições comprometidas com a justiça social. O Poder Executivo Estadual, através da atual gestão na SEJUDH, as diversas Secretarias, o Poder Judiciário, o Legislativo, as diversas instituições, as entidades da sociedade civil, principalmente as presentes no Conselho Estadual de Direitos Humanos tem esse desafio no horizonte próximo e no distante, pois as violações diuturnas de direitos, muitas praticadas pelo próprio Estado, exigem este nosso compromisso.
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SDDH.
Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade - MMCC.
Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira Campo e da Cidade.
Movimento Nacional de Direitos Humanos- MNDH- Regional Amazônia.
Associação dos Defensores Públicos do Estado do Pará – ADPEP.
Movimento LGBT do Pará.
AGALT – AMAZON.
terça-feira, 10 de março de 2009
Você corta um verso, eu escrevo outro.....
É incrível como ainda hoje nos deparamos com mentes atrasadas, que abrem a boca apenas para falar asneiras sem ter o devido conhecimento do fato. Digo isso porque presenciei um fato deprimente, daqueles que nem temos força de revidar tamanha a ignorância do ocorrido. E o pior é que foi cometido por um cidadão que se diz conhecedor da nossa historia, que é um formador de opinião e que estava no exercício da sua profissão, estava em uma sala de aula cheia de alunos. Mas do que falo mesmo? Falo do infeliz comentário de um Sr. professor, que em meio a um debate em sala sobre um dos períodos mais sangrentos e violentos da historia brasileira que foi a ditadura militar, mais precisamente sobre A GUERRILHA DO ARAGUAIA, disse que esta não passou de um movimento GROTESCO, que não TINHA NADA DE HEROICO e que não acrescentou em NADA na nossa historia. Ora camaradas é claro que o “professor” não conhece bulhufas do que diz, é um ignorante no assunto, mas deveria então pensar antes de falar!
Caro professor, se o senhor não sabe, o movimento guerrilheiro no Sul do Pará teve dimensões e proporções enormes, pois representou a mais alta resistência a ditadura militar, resistência que durou ativamente longo três anos. A guerrilha foi à grande forma de organização política e armada no Brasil, foi efetiva no sentido de enfraquecer o regime militar, como também fundamentalmente foi a grande sementeira da organização camponesa na luta pela terra e contra o latifúndio, luta esta que vem sendo travada por gerações e que teve e tem em lideres como Expedito Ribeiro de Souza, João Canuto, João Batista e Paulo Fonteles entre outros grandes exemplos.
Organizado pelo Partido Comunista do Brasil, a guerrilha representou a luta do seu povo pela libertação, contou com o amplo apoio da massa dos camponeses, fato este desvendado por Paulo Fonteles na caravana de familiares que liderou e relatado em suas denuncias no jornal Tribuna Operaria entre os anos de 1980 e 1981.
Mas, como tudo tem um lado positivo, o ocorrido trouxe a tona uma discussão que não deve nunca silenciar, que é a necessidade do avanço do processo histórico brasileiro, portanto sem fazer juízo de valores, temos de conhecer a nossa historia, porque ela não está somente nos livros e nos registros oficiais, ela está para ser redescoberta, recontada e reconstruída, é este o grande objetivo de nossa geração.
No mais só temos de agradecer e reverenciar aqueles que em tempos difíceis e em meios as torturas e repressão lutaram para tornar nossa vida um pouco mais fácil e democrática. Como disse Max na primeira frase do Manifesto; Um espectro ronda o espectro do comunismo.
Então parabéns e muita luta para o Partido Comunista do Brasil!
por Pedro Fonteles
Caro professor, se o senhor não sabe, o movimento guerrilheiro no Sul do Pará teve dimensões e proporções enormes, pois representou a mais alta resistência a ditadura militar, resistência que durou ativamente longo três anos. A guerrilha foi à grande forma de organização política e armada no Brasil, foi efetiva no sentido de enfraquecer o regime militar, como também fundamentalmente foi a grande sementeira da organização camponesa na luta pela terra e contra o latifúndio, luta esta que vem sendo travada por gerações e que teve e tem em lideres como Expedito Ribeiro de Souza, João Canuto, João Batista e Paulo Fonteles entre outros grandes exemplos.
Organizado pelo Partido Comunista do Brasil, a guerrilha representou a luta do seu povo pela libertação, contou com o amplo apoio da massa dos camponeses, fato este desvendado por Paulo Fonteles na caravana de familiares que liderou e relatado em suas denuncias no jornal Tribuna Operaria entre os anos de 1980 e 1981.
Mas, como tudo tem um lado positivo, o ocorrido trouxe a tona uma discussão que não deve nunca silenciar, que é a necessidade do avanço do processo histórico brasileiro, portanto sem fazer juízo de valores, temos de conhecer a nossa historia, porque ela não está somente nos livros e nos registros oficiais, ela está para ser redescoberta, recontada e reconstruída, é este o grande objetivo de nossa geração.
No mais só temos de agradecer e reverenciar aqueles que em tempos difíceis e em meios as torturas e repressão lutaram para tornar nossa vida um pouco mais fácil e democrática. Como disse Max na primeira frase do Manifesto; Um espectro ronda o espectro do comunismo.
Então parabéns e muita luta para o Partido Comunista do Brasil!
por Pedro Fonteles
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