sexta-feira, 7 de novembro de 2008

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL 2009 INICIA MOBILIZAÇÃO NO BAIRRO DA TERRA FIRME

Data: 10 de novembro (segunda-feira)
Hora: 9 horas
Local: Igreja de São Domingos Gusmão (av. Celso Malcher, 733 - Terra Firme).


De 10 a 15 de novembro o bairro da Terra-Firme recebe a primeira edição do Fórum na Praça, evento de mobilização da cidade-territó rio do Fórum Social Mundial 2009. O evento marca a contagem regressiva para o FSM 2009, que será realizado de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, em Belém.

Durante seis dias, entidades da coordenação do FSM 2009 juntas com organizações de base da Terra Firme vão realizar oficinas, debates, seminários, mostra de cinema e programações culturais, na construção de que "Uma outra Terra Firme é possível".

Toda a programação está sendo feita em parceira com os moradores do bairro. A idéia é mostrar que, assim como o Fórum Social Mundial aposta na união planetária da sociedade civil para propor alternativas a um mundo mais justo e solidário, a Terra Firme, unida por suas associações e movimentos, também pode lutar pela melhoria do bairro.

A cultura da paz, cidadania, saneamento, educação, estão os temas que serão tratados nas mais de 15 atividades que ocorrerão na praça, igrejas, associações e escolas do bairro.

O projeto Fórum na Praça começa na Terra Firme e deve seguir para outros bairros no entorno das Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA), locais que serão o terrirório do Fórum Social Mundial 2009.

A programão de seis dias culmina em 15 de novembro, com um grande encontro politico-cultural na praça principal da Terra Firme.

O FSM 2009 ocorre em Belém, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, nos campi de UFPA e UFRA. Cerca de 80 mil pessoas de mais de 150 países são esperadas para o evento.

Mais informações sobre o Fórum Social Mundial

O que é o Fórum Social Mundial?

O Fórum Social Mundial (FSM) é um espaço aberto de encontro – plural, diversificado, não-governamental e não-partidário –, que estimula de forma descentralizada o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências e a articulação entre organizações e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mais solidário, democrático e justo.

Histórico

As três primeiras edições do FSM, bem como a quinta edição, aconteceram em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil), em 2001, 2002, 2003 e 2005. Em 2004, o evento mundial foi realizado pela primeira vez fora do Brasil, na Índia. Em 2006, sempre em expansão, o FSM aconteceu de maneira descentralizada em países de três continentes: Mali (África), Paquistão (Ásia) e Venezuela (Américas). Em 2007, voltou a acontecer de maneira central no Quênia (África).

O FSM tornou evidente a capacidade de mobilização que a sociedade civil pode adquirir quando se organiza a partir de novas formas de ação política, caracterizadas pela valorização da diversidade e da co-responsabilidade . O sucesso da primeira edição resultou na criação do Conselho Internacional que, em sua reunião de fundação, aprovou em 2001 uma Carta de Princípios, a fim de garantir a manutenção do FSM como espaço e processo permanentes para a busca e a construção de alternativas ao neoliberalismo. Hoje, são realizados fóruns sociais locais, regionais, nacionais e temáticos em todo o mundo, com base na Carta de Princípios. Em 2008, para marcar esse processo, foi realizado mundialmente no dia 26 de janeiro o Dia Global de Mobilização e Ação.


Amazônia é território e protagonista no Fórum Social Mundial 2009

De 27 de janeiro a 1° de fevereiro a cidade de Belém deixa de ser a capital do Pará para se tornar o centro de toda a Pan-Amazônia

A Pan-Amazônia será o território da 9ª edição do Fórum Social Mundial. Durante seis dias, Belém, a capital do Pará, no Brasil, assume o posto de centro de toda a região para abrigar o maior evento altermundista da atualidade que reúne ativistas de mais 150 países em um processo permanente de mobilização, articulação e busca de alternativas por um outro mundo possível, livre da política neoliberal e todas as formas de imperialismo.

Composta por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além da Guiana Francesa, a Pan-Amazônia é conhecida pela riqueza da maior biodiversidade do planeta e pela força e tradição dos povos e das entidades que constroem um movimento de resistência na perspectiva de um outro modelo de desenvolvimento.

Em reunião do Conselho Internacional (CI) do FSM, realizada entre 30 de março de 3 de abril, em Abuja, Nigéria (África), ficou decidido que o FSM 2009 Amazônia será realizado no período de 27 de janeiro a 1º de fevereiro de 2009, na cidade de Belém, Pará, Brasil, um dos países que compõem a Pan-Amazônia. Além da data e a arquitetura do Fórum, a reunião sinalizou a decisão de que o território do FSM 2009 será constituído pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Muito mais de um território para abrigar o FSM a Amazônia, representada por seus povos, movimentos sociais e organizações, será protagonista no processo e terá a oportunidade de fazer ecoar mundialmente suas lutas, além de tecer alianças continentais e planetárias.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Carteira do estudante: UNE e Ubes na luta para garantir esse direito!

A Carteira do Estudante com direito à meia-entrada foi uma conquista histórica do movimento estudantil na década de 1940. A lei foi instituída como uma política que garanta a complementação da formação acadêmica dos jovens, facilitando o seu acesso aos bens culturais. Esta semana um projeto em discussão no Senado Federal chamou a atenção da juventude: o texto pode alterar a forma como a carteirinha de estudante é utilizada atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço. Entre outras coisas, estabelece que a meia-entrada não valerá nos cinemas em finais de semana e feriados locais ou nacionais. Para todos os outros eventos, como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valerá de quinta-feira a sábado, se o projeto for aprovado.

Nós da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) reconhecemos a tentativa do parlamento brasileiro de regulamentar a emissão do documento, que de fato se faz necessária, mas não podemos permitir que esse direito conquistado seja, agora, limitado. Nós participamos do debate no Senado e contribuímos na formulação do PL com as seguintes propostas:

1) unificação da identidade estudantil, emitida por um mecanismo que impeça a falsificação, como a Casa da Moeda.

2) criação de um conselho amplo formado por sociedade civil, governo, Movimento Estudantil e parlamento para regulamentar a emissão desta identificação e garantir a vigência do direito à meia-entrada.

Defendemos a regulamentação na emissão do documento, sete anos após a Medida Provisória 2.208/01 editada pelo então ministro da educação Paulo Renato, que concede o direito a emissão de carteirinha a qualquer instituição de ensino, vê-se a desmoralização na emissão, trazendo sérios danos aos estudantes que vêem seu direito restrito na prática. A medida visava enfraquecer as entidades estudantis, cuja única forma de financiamento eram as carteiras. Até então, apenas a UNE e a UBES emitiam as carteiras e se opunham ao projeto de mercantilização e sucateamento da educação proposto por Paulo Renato e FHC.

A MP do ministro Paulo Renato estabeleceu uma indústria de carteiras estudantis no Brasil com entidades fantasmas sendo criadas com a única finalidade de vender o documento. Hoje, até empresas privadas que não possuem nenhuma ligação com os estudantes comercializam a tal carteira, induzindo uma enorme margem de fraude no processo de emissão do documento e gerando um universo de falsos estudantes que impeliram os estabelecimentos de entretenimento a elevar substancialmente o valor das entradas. Sob a argumentação de "universalizar" a meia-entrada, o ministro na prática deu um duro golpe também neste direito dos estudantes.

Vale ressaltar que a Carteira do Estudante é uma política específica criada para ampliar a formação dos jovens. Mas acabou perdendo o verdadeiro sentido com as inúmeras falsificações.

A iniciativa de tentar coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional: a Carteira de Identificação Estudantil e de criar um Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da meia-entrada e da identidade estudantil, propostas do projeto estão de acordo com o que a UNE e a Ubes reivindicam desde 2001. Contudo, há este terceiro ponto, que prevê a limitação dos dias de meia-entrada.

Não concordamos e, seria impossível para nós concordarmos, com a não aceitação da meia-entrada em todos os dias da semana, tendo em vista que para nós, esse é um direito conquistado pelos estudantes brasileiros e complemento de nossa formação.

Reafirmamos, mais uma vez, que defendemos o direito a meia-entrada em todos os dias da semana e lutaremos para que esse direito seja assegurado no projeto. É necessária também a validação apenas das carteiras emitidas pelas entidades estruturadas e reconhecidas nacionalmente, mediante apresentação de documentos que comprovem sua atuação legal e legítima. A criação de um fórum formado por representantes das entidades representativas dos estudantes e do fazer cultural e de entretenimento no país, para gerenciamento e controle do mecanismo também é questão fundamental. Abaixo a MP 2.208/01! Pela regulamentação da emissão de carteiras sem restrição do direito!

31 de outubro de 2008

União Nacional dos Estudantes
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
Um minuto de silêncio
No dia 26 de outubro de 2008 a cidade de Belém sofreu uma parada cardiorespiratória, quando foi socorrida pelo falso médico Duciomar Costa e não resistiu, o enterro durará mais quatro anos e milhares de pessoas comemorarão a morte de Belém hj a noite na vala da elite.
O vírus que matou Belém é conhecido pelos cientistas como uma anomalia da febre amarela, ele se alastra em véspera de campanha asfaltando a cidade e espalhando bandeiras e proporcionando um deleite aos ouvidos com músicas de gosto duvidoso.
Muitos podem pensar que Belém não foi avisada do perigo, mas a epidemia tomou conta, cegando mentes e deixando surdas milhares de pessoas, que somente escutam quando atendidas no PSM, ou quando se vêem no fundo em dia de chuva.
Parabéns Democracia!