terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Rolou nesta quinta-feira, 4 de dezembro, na sede do PC do B, a reunião de D.E. da UJS-Pará. A reunião contou com 21 Dirigentes, sendo que alguns oriundos de outras 7 cidades do estado, além da nossa capital, para fazer o balanço da atuação da UJS no ano de 2008 e discutir as perspectivas da entidade para o próximo período.
Dentre as pautas discutidas durante a reunião foi destaque: a necessidade da reorganização da UJS em Belém, através das frentes de núcleos que compõe a UJS na capital, o planejamento e acompanhamento das 15 direções municipais já existentes e a construção de novas direções municipais ampliando ainda mais a UJS no estado para 2009.
A UJS paraense, estimulada com o Seminário Nacional “Amazônia Sustentável”, promovido pela Fundação Maurício Grabois e se preparando para o debate sobre a Amazônia que será o ponto chave do Fórum Social Mundial que acontecerá em Belém decidiu criar a Direção de Meio Ambiente, ampliando a visão de luta da nossa militância em defesa da Amazônia e suas riquezas naturais.
Para fortalecer nossa atuação nas frentes de luta do movimento estudantil e elaborar um projeto político mais detalhado no estado, a reunião aprovou o 1º Seminário de Estudantes Secundaristas da UJS - Pará, a ser realizado no dia 22 de dezembro e posteriormente realizar um outro para os estudantes universitários, reflexo dessa ousadia, esse encontro deve dar consistência à empolgação dos militantes em construir uma UJS massiva, politizada e combativa no estado. Com isso a UJS pretende debater a realidade do estado e de cada município, construir e aprovar um plano ousado e possível de ser alcançado pelos jovens socialistas do Pará. Além disso foi decidido a criação de coletivo secundarista com a participação de 11 municípios no estado em 2009.
A reunião encerrou com a apresentação da proposta dos nomes para a composição da nova Executiva Estadual, que foi aprovada por aclamação pelos presentes ficando assim:
Presidente: Rodrigo Moraes
Sec. de Organização: Salatiel Carvalho
Sec. de Comunicação: João Maranhão
Finanças: Karen Clik
Frentes de Núcleos: Alexandre “Virgula”
M.E: Maíra Nogueira
UNE: Marcela Rodrigues
UBES: Naldo Freitas
UAP: Henos Silva
Formação: Naldo Bentes
Jovens Trabalhadores: Marcela Nogueira
João Maranhão
Sec. de Comunicação UJS/PA
joao.clovis@hotmail.com
(91) 8157-6594/(91)9941-2338
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
FÓRUM SOCIAL MUNDIAL 2009 INICIA MOBILIZAÇÃO NO BAIRRO DA TERRA FIRME
Data: 10 de novembro (segunda-feira)
Hora: 9 horas
Local: Igreja de São Domingos Gusmão (av. Celso Malcher, 733 - Terra Firme).
De 10 a 15 de novembro o bairro da Terra-Firme recebe a primeira edição do Fórum na Praça, evento de mobilização da cidade-territó rio do Fórum Social Mundial 2009. O evento marca a contagem regressiva para o FSM 2009, que será realizado de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, em Belém.
Durante seis dias, entidades da coordenação do FSM 2009 juntas com organizações de base da Terra Firme vão realizar oficinas, debates, seminários, mostra de cinema e programações culturais, na construção de que "Uma outra Terra Firme é possível".
Toda a programação está sendo feita em parceira com os moradores do bairro. A idéia é mostrar que, assim como o Fórum Social Mundial aposta na união planetária da sociedade civil para propor alternativas a um mundo mais justo e solidário, a Terra Firme, unida por suas associações e movimentos, também pode lutar pela melhoria do bairro.
A cultura da paz, cidadania, saneamento, educação, estão os temas que serão tratados nas mais de 15 atividades que ocorrerão na praça, igrejas, associações e escolas do bairro.
O projeto Fórum na Praça começa na Terra Firme e deve seguir para outros bairros no entorno das Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA), locais que serão o terrirório do Fórum Social Mundial 2009.
A programão de seis dias culmina em 15 de novembro, com um grande encontro politico-cultural na praça principal da Terra Firme.
O FSM 2009 ocorre em Belém, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, nos campi de UFPA e UFRA. Cerca de 80 mil pessoas de mais de 150 países são esperadas para o evento.
Mais informações sobre o Fórum Social Mundial
O que é o Fórum Social Mundial?
O Fórum Social Mundial (FSM) é um espaço aberto de encontro – plural, diversificado, não-governamental e não-partidário –, que estimula de forma descentralizada o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências e a articulação entre organizações e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mais solidário, democrático e justo.
Histórico
As três primeiras edições do FSM, bem como a quinta edição, aconteceram em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil), em 2001, 2002, 2003 e 2005. Em 2004, o evento mundial foi realizado pela primeira vez fora do Brasil, na Índia. Em 2006, sempre em expansão, o FSM aconteceu de maneira descentralizada em países de três continentes: Mali (África), Paquistão (Ásia) e Venezuela (Américas). Em 2007, voltou a acontecer de maneira central no Quênia (África).
O FSM tornou evidente a capacidade de mobilização que a sociedade civil pode adquirir quando se organiza a partir de novas formas de ação política, caracterizadas pela valorização da diversidade e da co-responsabilidade . O sucesso da primeira edição resultou na criação do Conselho Internacional que, em sua reunião de fundação, aprovou em 2001 uma Carta de Princípios, a fim de garantir a manutenção do FSM como espaço e processo permanentes para a busca e a construção de alternativas ao neoliberalismo. Hoje, são realizados fóruns sociais locais, regionais, nacionais e temáticos em todo o mundo, com base na Carta de Princípios. Em 2008, para marcar esse processo, foi realizado mundialmente no dia 26 de janeiro o Dia Global de Mobilização e Ação.
Amazônia é território e protagonista no Fórum Social Mundial 2009
De 27 de janeiro a 1° de fevereiro a cidade de Belém deixa de ser a capital do Pará para se tornar o centro de toda a Pan-Amazônia
A Pan-Amazônia será o território da 9ª edição do Fórum Social Mundial. Durante seis dias, Belém, a capital do Pará, no Brasil, assume o posto de centro de toda a região para abrigar o maior evento altermundista da atualidade que reúne ativistas de mais 150 países em um processo permanente de mobilização, articulação e busca de alternativas por um outro mundo possível, livre da política neoliberal e todas as formas de imperialismo.
Composta por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além da Guiana Francesa, a Pan-Amazônia é conhecida pela riqueza da maior biodiversidade do planeta e pela força e tradição dos povos e das entidades que constroem um movimento de resistência na perspectiva de um outro modelo de desenvolvimento.
Em reunião do Conselho Internacional (CI) do FSM, realizada entre 30 de março de 3 de abril, em Abuja, Nigéria (África), ficou decidido que o FSM 2009 Amazônia será realizado no período de 27 de janeiro a 1º de fevereiro de 2009, na cidade de Belém, Pará, Brasil, um dos países que compõem a Pan-Amazônia. Além da data e a arquitetura do Fórum, a reunião sinalizou a decisão de que o território do FSM 2009 será constituído pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Muito mais de um território para abrigar o FSM a Amazônia, representada por seus povos, movimentos sociais e organizações, será protagonista no processo e terá a oportunidade de fazer ecoar mundialmente suas lutas, além de tecer alianças continentais e planetárias.
Data: 10 de novembro (segunda-feira)
Hora: 9 horas
Local: Igreja de São Domingos Gusmão (av. Celso Malcher, 733 - Terra Firme).
De 10 a 15 de novembro o bairro da Terra-Firme recebe a primeira edição do Fórum na Praça, evento de mobilização da cidade-territó rio do Fórum Social Mundial 2009. O evento marca a contagem regressiva para o FSM 2009, que será realizado de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, em Belém.
Durante seis dias, entidades da coordenação do FSM 2009 juntas com organizações de base da Terra Firme vão realizar oficinas, debates, seminários, mostra de cinema e programações culturais, na construção de que "Uma outra Terra Firme é possível".
Toda a programação está sendo feita em parceira com os moradores do bairro. A idéia é mostrar que, assim como o Fórum Social Mundial aposta na união planetária da sociedade civil para propor alternativas a um mundo mais justo e solidário, a Terra Firme, unida por suas associações e movimentos, também pode lutar pela melhoria do bairro.
A cultura da paz, cidadania, saneamento, educação, estão os temas que serão tratados nas mais de 15 atividades que ocorrerão na praça, igrejas, associações e escolas do bairro.
O projeto Fórum na Praça começa na Terra Firme e deve seguir para outros bairros no entorno das Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA), locais que serão o terrirório do Fórum Social Mundial 2009.
A programão de seis dias culmina em 15 de novembro, com um grande encontro politico-cultural na praça principal da Terra Firme.
O FSM 2009 ocorre em Belém, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, nos campi de UFPA e UFRA. Cerca de 80 mil pessoas de mais de 150 países são esperadas para o evento.
Mais informações sobre o Fórum Social Mundial
O que é o Fórum Social Mundial?
O Fórum Social Mundial (FSM) é um espaço aberto de encontro – plural, diversificado, não-governamental e não-partidário –, que estimula de forma descentralizada o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências e a articulação entre organizações e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mais solidário, democrático e justo.
Histórico
As três primeiras edições do FSM, bem como a quinta edição, aconteceram em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Brasil), em 2001, 2002, 2003 e 2005. Em 2004, o evento mundial foi realizado pela primeira vez fora do Brasil, na Índia. Em 2006, sempre em expansão, o FSM aconteceu de maneira descentralizada em países de três continentes: Mali (África), Paquistão (Ásia) e Venezuela (Américas). Em 2007, voltou a acontecer de maneira central no Quênia (África).
O FSM tornou evidente a capacidade de mobilização que a sociedade civil pode adquirir quando se organiza a partir de novas formas de ação política, caracterizadas pela valorização da diversidade e da co-responsabilidade . O sucesso da primeira edição resultou na criação do Conselho Internacional que, em sua reunião de fundação, aprovou em 2001 uma Carta de Princípios, a fim de garantir a manutenção do FSM como espaço e processo permanentes para a busca e a construção de alternativas ao neoliberalismo. Hoje, são realizados fóruns sociais locais, regionais, nacionais e temáticos em todo o mundo, com base na Carta de Princípios. Em 2008, para marcar esse processo, foi realizado mundialmente no dia 26 de janeiro o Dia Global de Mobilização e Ação.
Amazônia é território e protagonista no Fórum Social Mundial 2009
De 27 de janeiro a 1° de fevereiro a cidade de Belém deixa de ser a capital do Pará para se tornar o centro de toda a Pan-Amazônia
A Pan-Amazônia será o território da 9ª edição do Fórum Social Mundial. Durante seis dias, Belém, a capital do Pará, no Brasil, assume o posto de centro de toda a região para abrigar o maior evento altermundista da atualidade que reúne ativistas de mais 150 países em um processo permanente de mobilização, articulação e busca de alternativas por um outro mundo possível, livre da política neoliberal e todas as formas de imperialismo.
Composta por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além da Guiana Francesa, a Pan-Amazônia é conhecida pela riqueza da maior biodiversidade do planeta e pela força e tradição dos povos e das entidades que constroem um movimento de resistência na perspectiva de um outro modelo de desenvolvimento.
Em reunião do Conselho Internacional (CI) do FSM, realizada entre 30 de março de 3 de abril, em Abuja, Nigéria (África), ficou decidido que o FSM 2009 Amazônia será realizado no período de 27 de janeiro a 1º de fevereiro de 2009, na cidade de Belém, Pará, Brasil, um dos países que compõem a Pan-Amazônia. Além da data e a arquitetura do Fórum, a reunião sinalizou a decisão de que o território do FSM 2009 será constituído pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Muito mais de um território para abrigar o FSM a Amazônia, representada por seus povos, movimentos sociais e organizações, será protagonista no processo e terá a oportunidade de fazer ecoar mundialmente suas lutas, além de tecer alianças continentais e planetárias.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Carteira do estudante: UNE e Ubes na luta para garantir esse direito!
A Carteira do Estudante com direito à meia-entrada foi uma conquista histórica do movimento estudantil na década de 1940. A lei foi instituída como uma política que garanta a complementação da formação acadêmica dos jovens, facilitando o seu acesso aos bens culturais. Esta semana um projeto em discussão no Senado Federal chamou a atenção da juventude: o texto pode alterar a forma como a carteirinha de estudante é utilizada atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço. Entre outras coisas, estabelece que a meia-entrada não valerá nos cinemas em finais de semana e feriados locais ou nacionais. Para todos os outros eventos, como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valerá de quinta-feira a sábado, se o projeto for aprovado.
Nós da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) reconhecemos a tentativa do parlamento brasileiro de regulamentar a emissão do documento, que de fato se faz necessária, mas não podemos permitir que esse direito conquistado seja, agora, limitado. Nós participamos do debate no Senado e contribuímos na formulação do PL com as seguintes propostas:
1) unificação da identidade estudantil, emitida por um mecanismo que impeça a falsificação, como a Casa da Moeda.
2) criação de um conselho amplo formado por sociedade civil, governo, Movimento Estudantil e parlamento para regulamentar a emissão desta identificação e garantir a vigência do direito à meia-entrada.
Defendemos a regulamentação na emissão do documento, sete anos após a Medida Provisória 2.208/01 editada pelo então ministro da educação Paulo Renato, que concede o direito a emissão de carteirinha a qualquer instituição de ensino, vê-se a desmoralização na emissão, trazendo sérios danos aos estudantes que vêem seu direito restrito na prática. A medida visava enfraquecer as entidades estudantis, cuja única forma de financiamento eram as carteiras. Até então, apenas a UNE e a UBES emitiam as carteiras e se opunham ao projeto de mercantilização e sucateamento da educação proposto por Paulo Renato e FHC.
A MP do ministro Paulo Renato estabeleceu uma indústria de carteiras estudantis no Brasil com entidades fantasmas sendo criadas com a única finalidade de vender o documento. Hoje, até empresas privadas que não possuem nenhuma ligação com os estudantes comercializam a tal carteira, induzindo uma enorme margem de fraude no processo de emissão do documento e gerando um universo de falsos estudantes que impeliram os estabelecimentos de entretenimento a elevar substancialmente o valor das entradas. Sob a argumentação de "universalizar" a meia-entrada, o ministro na prática deu um duro golpe também neste direito dos estudantes.
Vale ressaltar que a Carteira do Estudante é uma política específica criada para ampliar a formação dos jovens. Mas acabou perdendo o verdadeiro sentido com as inúmeras falsificações.
A iniciativa de tentar coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional: a Carteira de Identificação Estudantil e de criar um Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da meia-entrada e da identidade estudantil, propostas do projeto estão de acordo com o que a UNE e a Ubes reivindicam desde 2001. Contudo, há este terceiro ponto, que prevê a limitação dos dias de meia-entrada.
Não concordamos e, seria impossível para nós concordarmos, com a não aceitação da meia-entrada em todos os dias da semana, tendo em vista que para nós, esse é um direito conquistado pelos estudantes brasileiros e complemento de nossa formação.
Reafirmamos, mais uma vez, que defendemos o direito a meia-entrada em todos os dias da semana e lutaremos para que esse direito seja assegurado no projeto. É necessária também a validação apenas das carteiras emitidas pelas entidades estruturadas e reconhecidas nacionalmente, mediante apresentação de documentos que comprovem sua atuação legal e legítima. A criação de um fórum formado por representantes das entidades representativas dos estudantes e do fazer cultural e de entretenimento no país, para gerenciamento e controle do mecanismo também é questão fundamental. Abaixo a MP 2.208/01! Pela regulamentação da emissão de carteiras sem restrição do direito!
31 de outubro de 2008
União Nacional dos Estudantes
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
A Carteira do Estudante com direito à meia-entrada foi uma conquista histórica do movimento estudantil na década de 1940. A lei foi instituída como uma política que garanta a complementação da formação acadêmica dos jovens, facilitando o seu acesso aos bens culturais. Esta semana um projeto em discussão no Senado Federal chamou a atenção da juventude: o texto pode alterar a forma como a carteirinha de estudante é utilizada atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço. Entre outras coisas, estabelece que a meia-entrada não valerá nos cinemas em finais de semana e feriados locais ou nacionais. Para todos os outros eventos, como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valerá de quinta-feira a sábado, se o projeto for aprovado.
Nós da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) reconhecemos a tentativa do parlamento brasileiro de regulamentar a emissão do documento, que de fato se faz necessária, mas não podemos permitir que esse direito conquistado seja, agora, limitado. Nós participamos do debate no Senado e contribuímos na formulação do PL com as seguintes propostas:
1) unificação da identidade estudantil, emitida por um mecanismo que impeça a falsificação, como a Casa da Moeda.
2) criação de um conselho amplo formado por sociedade civil, governo, Movimento Estudantil e parlamento para regulamentar a emissão desta identificação e garantir a vigência do direito à meia-entrada.
Defendemos a regulamentação na emissão do documento, sete anos após a Medida Provisória 2.208/01 editada pelo então ministro da educação Paulo Renato, que concede o direito a emissão de carteirinha a qualquer instituição de ensino, vê-se a desmoralização na emissão, trazendo sérios danos aos estudantes que vêem seu direito restrito na prática. A medida visava enfraquecer as entidades estudantis, cuja única forma de financiamento eram as carteiras. Até então, apenas a UNE e a UBES emitiam as carteiras e se opunham ao projeto de mercantilização e sucateamento da educação proposto por Paulo Renato e FHC.
A MP do ministro Paulo Renato estabeleceu uma indústria de carteiras estudantis no Brasil com entidades fantasmas sendo criadas com a única finalidade de vender o documento. Hoje, até empresas privadas que não possuem nenhuma ligação com os estudantes comercializam a tal carteira, induzindo uma enorme margem de fraude no processo de emissão do documento e gerando um universo de falsos estudantes que impeliram os estabelecimentos de entretenimento a elevar substancialmente o valor das entradas. Sob a argumentação de "universalizar" a meia-entrada, o ministro na prática deu um duro golpe também neste direito dos estudantes.
Vale ressaltar que a Carteira do Estudante é uma política específica criada para ampliar a formação dos jovens. Mas acabou perdendo o verdadeiro sentido com as inúmeras falsificações.
A iniciativa de tentar coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional: a Carteira de Identificação Estudantil e de criar um Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da meia-entrada e da identidade estudantil, propostas do projeto estão de acordo com o que a UNE e a Ubes reivindicam desde 2001. Contudo, há este terceiro ponto, que prevê a limitação dos dias de meia-entrada.
Não concordamos e, seria impossível para nós concordarmos, com a não aceitação da meia-entrada em todos os dias da semana, tendo em vista que para nós, esse é um direito conquistado pelos estudantes brasileiros e complemento de nossa formação.
Reafirmamos, mais uma vez, que defendemos o direito a meia-entrada em todos os dias da semana e lutaremos para que esse direito seja assegurado no projeto. É necessária também a validação apenas das carteiras emitidas pelas entidades estruturadas e reconhecidas nacionalmente, mediante apresentação de documentos que comprovem sua atuação legal e legítima. A criação de um fórum formado por representantes das entidades representativas dos estudantes e do fazer cultural e de entretenimento no país, para gerenciamento e controle do mecanismo também é questão fundamental. Abaixo a MP 2.208/01! Pela regulamentação da emissão de carteiras sem restrição do direito!
31 de outubro de 2008
União Nacional dos Estudantes
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
Um minuto de silêncio
No dia 26 de outubro de 2008 a cidade de Belém sofreu uma parada cardiorespiratória, quando foi socorrida pelo falso médico Duciomar Costa e não resistiu, o enterro durará mais quatro anos e milhares de pessoas comemorarão a morte de Belém hj a noite na vala da elite.
O vírus que matou Belém é conhecido pelos cientistas como uma anomalia da febre amarela, ele se alastra em véspera de campanha asfaltando a cidade e espalhando bandeiras e proporcionando um deleite aos ouvidos com músicas de gosto duvidoso.
Muitos podem pensar que Belém não foi avisada do perigo, mas a epidemia tomou conta, cegando mentes e deixando surdas milhares de pessoas, que somente escutam quando atendidas no PSM, ou quando se vêem no fundo em dia de chuva.
Parabéns Democracia!
No dia 26 de outubro de 2008 a cidade de Belém sofreu uma parada cardiorespiratória, quando foi socorrida pelo falso médico Duciomar Costa e não resistiu, o enterro durará mais quatro anos e milhares de pessoas comemorarão a morte de Belém hj a noite na vala da elite.
O vírus que matou Belém é conhecido pelos cientistas como uma anomalia da febre amarela, ele se alastra em véspera de campanha asfaltando a cidade e espalhando bandeiras e proporcionando um deleite aos ouvidos com músicas de gosto duvidoso.
Muitos podem pensar que Belém não foi avisada do perigo, mas a epidemia tomou conta, cegando mentes e deixando surdas milhares de pessoas, que somente escutam quando atendidas no PSM, ou quando se vêem no fundo em dia de chuva.
Parabéns Democracia!
domingo, 4 de maio de 2008
Verde, amarelo e vermelho!
A juventude brasileira é consciente e democrática!
“A argila fundamental de nossa obra é a juventude.
Nela depositamos todas as nossas esperanças
e a preparamos para receber idéias
para moldar nosso futuro”
Che Guevara
Brasília tremeu quando a Conferência Nacional da Juventude começou. Certamente em poucos momentos da história brasileira, tantos jovens, de realidades tão diversas ( e tão adversas) se reuniram em um só lugar para debater e construir democraticamente propostas para mudar o Brasil.
O vermelho era o tom que predominava. Foi possível perceber durante toda a Conferência que a juventude brasileira não está satisfeita com o atual modelo econômico mundial e apontou novos caminhos para o desenvolvimento e para o progresso nacional, socialmente responsável e ambientalmente sustentável.
Respeito à juventude negra, ao meio-ambiente, às mulheres, aos deficientes, ao movimento GLBTT e a radicalização da democracia foram as diretrizes mais votadas na Conferência. Além disso, os delegados e delegadas aprovaram moções de apoio a luta dos trabalhadores oprimidos, aos povos tradicionais remanescentes de quilombos e indígenas esquecidos em vários recantos do nosso país.
Outra característica interessante do encontro foi o referendo a um nome que se tornou um mito nacional: Lula. Nunca se viu um nome brasileiro que unificasse mais a juventude. Sempre que havia um conflito no evento ouvia-se o canto unificador em uníssono: “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”! O presidente operário não é mais apenas um político popular, um novo JK ou um outro Getúlio Vargas. Ele se tornou um herói único na história do Brasil, um exemplo de superação e esperança para a juventude brasileira.
Consciente da responsabilidade de representar a diversidade da juventude brasileira, os delegados e delegadas transformaram o evento numa festa democrática, com debates, grupos de trabalho, mini-conferências, plenárias alternativas e muita discussão sobre os temas abordados e sobre os interesses nacionais. Mostrou que ser jovem hoje não é estar desatento ao que acontece no mundo, mas é se manifestar de forma diferenciada sobre os problemas do país e responder com soluções igualmente originais a eles.
A Conferência foi um marco na história brasileira, pela primeira vez, os jovens do Brasil puderam dizer que país realmente querem para si. Não mais o Brasil homofóbico, racista e machista, mas o Brasil verde, amarelo, democrático e que respeita a diversidade e as diferenças. A juventude brasileira deixou claro que quer um país igualitário, com oportunidade para todos e que vai lutar por ele.
Os jovens deram um show que o parlamento brasileiro deveria aprender: Nossa representação política deve ser ética e clara, e nosso objetivo deve ser construir uma nação melhor para todos ou desistir de ser brasileiro. Nós, jovens, temos orgulho de ter um coração verde-amarelo e não desistiremos nunca, afinal, o Brasil é nosso!
“A argila fundamental de nossa obra é a juventude.
Nela depositamos todas as nossas esperanças
e a preparamos para receber idéias
para moldar nosso futuro”
Che Guevara
Brasília tremeu quando a Conferência Nacional da Juventude começou. Certamente em poucos momentos da história brasileira, tantos jovens, de realidades tão diversas ( e tão adversas) se reuniram em um só lugar para debater e construir democraticamente propostas para mudar o Brasil.
O vermelho era o tom que predominava. Foi possível perceber durante toda a Conferência que a juventude brasileira não está satisfeita com o atual modelo econômico mundial e apontou novos caminhos para o desenvolvimento e para o progresso nacional, socialmente responsável e ambientalmente sustentável.
Respeito à juventude negra, ao meio-ambiente, às mulheres, aos deficientes, ao movimento GLBTT e a radicalização da democracia foram as diretrizes mais votadas na Conferência. Além disso, os delegados e delegadas aprovaram moções de apoio a luta dos trabalhadores oprimidos, aos povos tradicionais remanescentes de quilombos e indígenas esquecidos em vários recantos do nosso país.
Outra característica interessante do encontro foi o referendo a um nome que se tornou um mito nacional: Lula. Nunca se viu um nome brasileiro que unificasse mais a juventude. Sempre que havia um conflito no evento ouvia-se o canto unificador em uníssono: “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”! O presidente operário não é mais apenas um político popular, um novo JK ou um outro Getúlio Vargas. Ele se tornou um herói único na história do Brasil, um exemplo de superação e esperança para a juventude brasileira.
Consciente da responsabilidade de representar a diversidade da juventude brasileira, os delegados e delegadas transformaram o evento numa festa democrática, com debates, grupos de trabalho, mini-conferências, plenárias alternativas e muita discussão sobre os temas abordados e sobre os interesses nacionais. Mostrou que ser jovem hoje não é estar desatento ao que acontece no mundo, mas é se manifestar de forma diferenciada sobre os problemas do país e responder com soluções igualmente originais a eles.
A Conferência foi um marco na história brasileira, pela primeira vez, os jovens do Brasil puderam dizer que país realmente querem para si. Não mais o Brasil homofóbico, racista e machista, mas o Brasil verde, amarelo, democrático e que respeita a diversidade e as diferenças. A juventude brasileira deixou claro que quer um país igualitário, com oportunidade para todos e que vai lutar por ele.
Os jovens deram um show que o parlamento brasileiro deveria aprender: Nossa representação política deve ser ética e clara, e nosso objetivo deve ser construir uma nação melhor para todos ou desistir de ser brasileiro. Nós, jovens, temos orgulho de ter um coração verde-amarelo e não desistiremos nunca, afinal, o Brasil é nosso!
quinta-feira, 6 de março de 2008
JUVENTUDE+CONSCIÊNCIA POLÌTICA=MUDANÇA!
Atualmente, de um modo geral, a juventude não tem uma participação política engajada, mas, segundo a Campanha da Fraternidade de 1992, a maioria das pessoas que participam de grandes manifestações políticas é jovem. A juventude não participa oficialmente de organizações sociais porque tem uma maneira própria de se manifestar diferente das décadas anteriores. Hoje, os jovens se manifestam formando grupos: grafiteiros, skatistas, hip-hop, grupos de rap, e outras tribos juvenis. Esses grupos são maneiras que o jovem tem para manifestar a sua participação na sociedade, em busca de um reconhecimento. Constantemente vitimas da exclusão social e da alienação política na busca pelos seus direitos, muitos jovens não assumem seus papeis na luta pela garantia desses direitos, porque acreditam que, entre outras coisas, "é perda de tempo", "nunca dá em nada", "é tudo politicagem"!
O jovem de hoje é aquilo que o capitalismo sempre sonhou. Ou seja, está inserido em um formato criado pela indústria cultural. Para ser considerado normal e valorizado dentro da sociedade, ele deve estar por dentro da ultima moda, tem que ter um corpo sarado e ser aceito no meio da galera. Se um jovem não tem o último tênis da moda, se não tem um corpo cheio de curvas ou é introvertido é deixado de lado, esquecido. O que deixa claro que para ser aceito dentro dessa "Sociedade Capitalista" é preciso que ele tenha poder aquisitivo para consumir, como se isso fosse uma senha de reconhecimento. Com isso, boa parte dessa Juventude que vive sem perspectivas de se inserir nessa "sociedade dos sonhos" e impulsionada pelo poder de influência da mídia passa a sentir essa necessidade de buscar sua "senha de acesso" a qualquer custo, mesmo que pra isso tenha que abrir mão de valores como: família, respeito e dignidade. Com isso acabam caindo na marginalidade, formando "galeras", praticando furtos, homicídios e outros tipos de delitos encarados como "novo valor pessoal e social", basta entrar no orkut para que se tenha uma noção de como esses "valores" são apresentados. A mídia faz do jovem um ser estigmatizado e que não se envolve com as causas sociais. De outro lado, o mercado se volta ao jovem como alvo perfeito para vender seus produtos. E para isso usa como arma, a propaganda e o marketing. Nesse aspecto a mídia é fundamental, pois impõe diversos contra-valores e faz disso uma falsa oportunidade para "ser feliz".
Se o jovem toma consciência do quanto é manipulado, o mercado não teria para quem vender seus produtos, e alguns valores até hoje "talvez" estariam preservados, pois, quando essa juventude é provocada ela é capaz de empunhar a bandeira e lutar pelos direitos coletivos. Isso é importante: "A juventude luta pelos direitos coletivos"! A juventude de 60 e 70, por exemplo, foi marcada por um senso de revolta e indignação contra a privação da liberdade. Alguns desses jovens enfrentaram a ditadura, foram presos, mortos, desapareceram para nunca mais serem encontrados, mais lutaram e venceram! Isso revela o quanto à juventude organizada torna-se uma força dinamizadora da sociedade, clamando por justiça e cidadania.
Por tudo isso, é necessário abrir espaços e oportunidades a essa juventude, é preciso acreditar e confiar mais nessa geração, e principalmente, ouvi-los, acolhê-los. Isso não é difícil e cabe a nós Pais, Professores, amigos e outros comprometidos com essa juventude, a missão de "mergulhar" na realidade social e afetiva deles. Afetiva porque existem jovens que foram construídos sem amor: nunca se sentiram amados e nunca aprenderam a amar. Isso não acontece somente em famílias pobres. A falta de amor é uma realidade em todas as classes sociais. Talvez falte isso também à humanidade de hoje. Senão, não teríamos sidos trocados por máquinas e outras coisas que geram massificação, manipulação, exclusão, revolta...
A esperança está aí e se alimenta desta novidade que se desenha pelas várias forças que se colocam juntas para encontrar outras alternativas, outros sistemas - projetos que gerem vida, que sejam solidários, sensíveis e, principalmente, que sejam construídos com um desejo comum: o de que todas as pessoas sejam respeitadas na sua diferença e iguais nos seus direitos.
Depois de séculos o nosso País vive um momento muito importante e fértil para que a juventude se organize e faça "um outro movimento" que seja de fortalecimento das organizações populares, dos movimentos sociais. Lugares de onde brotam as saídas para um outro Brasil, para um outro Mundo, para um outro jeito de viver.
O jovem de hoje é aquilo que o capitalismo sempre sonhou. Ou seja, está inserido em um formato criado pela indústria cultural. Para ser considerado normal e valorizado dentro da sociedade, ele deve estar por dentro da ultima moda, tem que ter um corpo sarado e ser aceito no meio da galera. Se um jovem não tem o último tênis da moda, se não tem um corpo cheio de curvas ou é introvertido é deixado de lado, esquecido. O que deixa claro que para ser aceito dentro dessa "Sociedade Capitalista" é preciso que ele tenha poder aquisitivo para consumir, como se isso fosse uma senha de reconhecimento. Com isso, boa parte dessa Juventude que vive sem perspectivas de se inserir nessa "sociedade dos sonhos" e impulsionada pelo poder de influência da mídia passa a sentir essa necessidade de buscar sua "senha de acesso" a qualquer custo, mesmo que pra isso tenha que abrir mão de valores como: família, respeito e dignidade. Com isso acabam caindo na marginalidade, formando "galeras", praticando furtos, homicídios e outros tipos de delitos encarados como "novo valor pessoal e social", basta entrar no orkut para que se tenha uma noção de como esses "valores" são apresentados. A mídia faz do jovem um ser estigmatizado e que não se envolve com as causas sociais. De outro lado, o mercado se volta ao jovem como alvo perfeito para vender seus produtos. E para isso usa como arma, a propaganda e o marketing. Nesse aspecto a mídia é fundamental, pois impõe diversos contra-valores e faz disso uma falsa oportunidade para "ser feliz".
Se o jovem toma consciência do quanto é manipulado, o mercado não teria para quem vender seus produtos, e alguns valores até hoje "talvez" estariam preservados, pois, quando essa juventude é provocada ela é capaz de empunhar a bandeira e lutar pelos direitos coletivos. Isso é importante: "A juventude luta pelos direitos coletivos"! A juventude de 60 e 70, por exemplo, foi marcada por um senso de revolta e indignação contra a privação da liberdade. Alguns desses jovens enfrentaram a ditadura, foram presos, mortos, desapareceram para nunca mais serem encontrados, mais lutaram e venceram! Isso revela o quanto à juventude organizada torna-se uma força dinamizadora da sociedade, clamando por justiça e cidadania.
Por tudo isso, é necessário abrir espaços e oportunidades a essa juventude, é preciso acreditar e confiar mais nessa geração, e principalmente, ouvi-los, acolhê-los. Isso não é difícil e cabe a nós Pais, Professores, amigos e outros comprometidos com essa juventude, a missão de "mergulhar" na realidade social e afetiva deles. Afetiva porque existem jovens que foram construídos sem amor: nunca se sentiram amados e nunca aprenderam a amar. Isso não acontece somente em famílias pobres. A falta de amor é uma realidade em todas as classes sociais. Talvez falte isso também à humanidade de hoje. Senão, não teríamos sidos trocados por máquinas e outras coisas que geram massificação, manipulação, exclusão, revolta...
A esperança está aí e se alimenta desta novidade que se desenha pelas várias forças que se colocam juntas para encontrar outras alternativas, outros sistemas - projetos que gerem vida, que sejam solidários, sensíveis e, principalmente, que sejam construídos com um desejo comum: o de que todas as pessoas sejam respeitadas na sua diferença e iguais nos seus direitos.
Depois de séculos o nosso País vive um momento muito importante e fértil para que a juventude se organize e faça "um outro movimento" que seja de fortalecimento das organizações populares, dos movimentos sociais. Lugares de onde brotam as saídas para um outro Brasil, para um outro Mundo, para um outro jeito de viver.
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